Benfica. Lisboa de sempre

O mundo mudou muito, Lisboa também. Não nos compete a nós concluir se a cidade está melhor ou pior, afirmar "agora é que é" ou "antigamente é que era", até porque todos os tempos têm os seus defeitos e virtudes, mas estamos disponíveis para que os nossos colaboradores...

Há festa em Marvila

Marvila recebe, no próximo fim-de-semana (31 de Março e 1 de Abril), o festival Co.Cidades. Mais do que um festival de música (também há, música e petiscos) é um evento que tenta pensar o bairro e a cidade e que tem um cariz profundamente comunitário, parte integrante...

“Como um corpo com que se faz amor”: Lisboa, Ulisses e Teolinda Gersão

Vitor Oliveira Jorge escreve sobre o romance A Cidade de Ulisses, da autoria de Teolinda Gersão, livro em que Lisboa serve não só como pano de fundo, mas também de inspiração.  Com o romance “A Cidade de Ulisses” (2011), a bem conhecida escritora...

O Encadernador de Livros

Jacinto Silva é encadernador há mais de 50 anos, numa pequena loja localizada no coração de Campo de Ourique, junto ao Jardim Teófilo Braga. A prova de que os livros são mais duros, resistentes e resilientes do que parece. Sobretudo, quando bem encadernados.

Os dois planos

Ana Ribeiro Nel escreve mais um crónica para o Artéria, desta feita abordando os vários planos e diferentes camadas que existem numa grande cidade como Lisboa. "Basta" estarmos atentos e ter vontade de sair na nossa bolha. Por baixo da Segunda Circular há uma família...

Descoberta

Os eléctricos de Lisboa

Quem o costuma ler no Artéria, sabe que o leitor Carlos Reis tem especial afeição pelos eléctricos da cidade. Já sobre eles escreveu dois inspirados textos. E outra das sua predileções, também já o pressentimos, é a fotografia. Em particular, a que tem Lisboa como motivo ou cenário. Justapondo tais afinidades electivas, apresenta-nos agora um portfólio com a algumas das fotos que foi captando dos eléctricos e ascensores da capital. Uma familiaridade que nunca cansa.

Um café adoçado com memórias

Um restaurante situado num grande centro comercial de Lisboa pode parecer lugar improvável para a realização de uma ação de cariz social. Mas esse é, precisamente, um dos pontos de encontro do Café Memória. Um projeto solidário destinado a ajudar pessoas com problemas de memória ou demência, bem como os respetivos familiares, amigos e cuidadores. Uma iniciativa baseada na participação de voluntários, dando assim uma resposta comunitária a um dos maiores problemas de saúde atuais. A chave é o poder da palavra e da empatia.

Jazz em Lisboa (Portfólio)

Apaixonado por fotografia e por música e um profundo conhecedor de jazz, Carlos Reis oferece aos leitores e leitoras do Artéria um novo portfólio. Uma selecção de imagens que, além de um excelente exercício de memória, é também uma espécie de homenagem ao Hot Clube, que passa por (mais) um momento delicado.

Há festa em Marvila

Marvila recebe, no próximo fim-de-semana (31 de Março e 1 de Abril), o festival Co.Cidades. Mais do que um festival de música (também há, música e petiscos) é um evento que tenta pensar o bairro e a cidade e que tem um cariz profundamente comunitário, parte integrante...

Krisna congrega os moradores de Campolide com as suas fotografias na montra

Os retratos tirados com os clientes e expostos na loja de ferragens da Rua de Campolide funcionam como prova maior de carinho de e para com uma lojista. Na verdade, tem sido mais do que isso. O que começou como uma brincadeira tornou-se na mais evidente demonstração de que os laços de amizade e vizinhança são ainda o sedimento da vida de bairro. Basta um sorriso e a vontade de trocar dois dedos de conversa.

Comunidade

“Somos uma referência no trabalho com as comunidades migrantes”

Quase a comemorar 15 anos e quando passa uma década sobre a inauguração da sua sede e casa comunitária, a Associação Renovar a Mouraria (ARM) depara-se com desafios diferentes dos que a originaram. O bairro mudou muito. Elemento central no processo da sua reabilitação, o colectivo tem hoje a actividade centrada no apoio aos imigrantes. Uma parte dos quais até poderia ser mais aberta para com o resto da comunidade, admite Filipa Bolotinha, coordenadora geral da ARM. Mas a grande preocupação é mesmo a falta habitação a preços acessíveis. “As coisas estão a atingir um ponto que é completamente insustentável”, diz.

“Estão a criar-se novas dinâmicas na vida comunitária em Lisboa”

Observador atento das mudanças ocorridas, nas últimas décadas, na capital portuguesa, João Seixas considera que a sociedade e, em particular, o poder político têm evidenciado dificuldade em acompanhá-las. “A cidade pede, quase que grita, por novos modelos de desenvolvimento económico e ecológico”, diz o professor e investigador da Universidade Nova, salientando já não fazer sentido falar do “município central versus a periferia”. Lisboa é hoje toda a área metropolitana, com núcleos de dinamismo social, económico, cívico e cultural espalhados por vários concelhos e bairros. Por isso, afirma, “é essencial debater o que queremos para a cidade e para a grande região urbana”. Mais urgente só mesmo resolver o grave problema de falta de habitação acessível.

Rosa luta pela dignificação de um bairro degradado junto à Graça

Durante décadas, a Quinta do Ferro tem sido uma espécie de enclave de decadência e pobreza bem no centro da cidade, entre a Graça e Santa Apolónia. Depois lá ter vivido no início dos anos 70, uma antiga funcionária pública nunca deixou de acreditar na sua requalificação. “Muita gente gostava de viver aqui. É um sítio com uma claridade como poucos têm”, diz.

Perspectiva

Benfica. Lisboa de sempre

O mundo mudou muito, Lisboa também. Não nos compete a nós concluir se a cidade está melhor ou pior, afirmar "agora é que é" ou "antigamente é que era", até porque todos os tempos têm os seus defeitos e virtudes, mas estamos disponíveis para que os nossos colaboradores...

Prazer! Olivais…e a menina chama-se?…

Ilustração: Adão Conde Um desfiar das memórias de adolescência de uma antiga habitante dos Olivais, uma das maiores – e talvez das mais esquecidas – freguesias da capital portuguesa, a funcionar também como viagem sentimental por uma certa Lisboa, durante os anos 80...

Os dois planos

Ana Ribeiro Nel escreve mais um crónica para o Artéria, desta feita abordando os vários planos e diferentes camadas que existem numa grande cidade como Lisboa. "Basta" estarmos atentos e ter vontade de sair na nossa bolha. Por baixo da Segunda Circular há uma família...

Um pátio alfacinha em Santos

Ilustração: Sofia Tomás As relações de vizinhança numa cidade têm muito que se lhe diga. Sobretudo num local com características tão particulares como as de uma antiga vila operária lisboeta. A leitora Sofia Tomás recorda nesta crónica deliciosa e bem-humorada os...

Iniciativas

Visita guiada à Gare do Oriente

Visita guiada à Gare do Oriente

O Artéria (juntamente com o PÚBLICO, a Infraestruturas de Portugal e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa) convidam os leitores a participar numa visita à Gare do Oriente, a propósito dos seus 25 anos. Terá lugar no dia 4 de Março. É grátis, mediante inscrição.  19...

Aprender a mexer na terra e a plantar legumes no Bairro 2 de Maio

Aprender a mexer na terra e a plantar legumes no Bairro 2 de Maio

O vento frio e, a espaços, a chuva miudinha não foram suficientes para desmobilizarem a dezena de interessados que, na manhã deste sábado, se juntou no parque hortícola do Bairro 2 de Maio, na Ajuda. A sessão prática do workshop de agricultura urbana promovido pelo Artéria – projecto de jornalismo comunitário do PÚBLICO, apoiado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – revelou-se uma entusiástica jornada de aprendizagem e um abraço ao poder reconfortante do labor na terra. Durante três horas, e complementando o que se havia aprendido na sessão teórica de 3 de Dezembro, o monitor Sylvain Payon ensinou, através da demonstração, os rudimentos de como se deve trabalhar um terreno, limpando-o e preparando-o para o plantio de legumes e hortícolas. De seguida, os alunos – ou melhor, as alunas, pois contavam-se dez mulheres e uma criança – puderem experimentar como se semeiam alhos ou nabos. E, no final, ainda levaram chuchus e batatas doces. Ficou plantada a semente para voltar a mexer na terra.

Aprender a envelhecer nas grandes cidades 

Aprender a envelhecer nas grandes cidades 

Lisboa foi palco da 4ª edição do Simpósio InterAções, que teve como tema “Envelhecer das Grandes Cidades”. Uma iniciativa organizada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa que nos mostrou, se dúvidas houvesse, a necessidade de olhar para o envelhecimento com outros...

Viver melhor em Lisboa começa no questionar “esta correria” e em abrandar

Viver melhor em Lisboa começa no questionar “esta correria” e em abrandar

No sexto debate Artéria, houve consenso sobre a necessidade de desacelerar. A ideia que sobrou da conversa, moderada por Manuel Carvalho, director do PÚBLICO, é a de que andam todos a queixar-se de falta de tempo e de stress a mais, mas ninguém sabe como sair desta espiral viciosa. Se é verdade que há questões estruturais, relacionadas com o acesso a coisas tão vitais como a habitação e os transportes, a mudança principal talvez deva iniciar-se por pôr em causa o que move cada pessoa. É mesmo isto que queremos?

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