Ana Ribeiro Nel, enfermeira de profissão e colaboradora residente do Artéria (autora da crónica A Cidade Como Nós) escreve sobre os jardins da Fundação Calouste Gulbenkian, um oásis (ou aldeia) dentro da cidade. Fui à Fundação Calouste Gulbenkian. Entrei no...
Crónica 0
O cachorro
Rita Sá Alves escreve sobre o carrocho quente (cachorro simples talvez seja mais correcto) essa especialidade em vias de extinção. Um tema que é também uma boa 'desculpa' para fazer uma viagem no tempo por Lisboa. Mas o que é que é feito do cachorro simples? Aquele...
Lisboa convulsa: a propósito do estertor de uma monarquia multissecular
Vítor Oliveira Jorge, colaborador frequente do Artéria, volta a brindar-nos com um dos seus artigos/ensaios, desta feita 'sobre' o regicídio de 1908. Achei fascinante o livro de Fernando Rosas, “Lisboa Revolucionária. 1908-1975” (Ed. Tinta da China; tenho a...
Psicoti-cidade
Víctor Mota, antropólogo e filósofo, publica a sua segunda crónica no Artéria. Textos tão pessoais quanto complexos e desafiadores. O centro da cidade é agora lateral, ou seja, fica fora da Baixa, no Oriente, melhor dito, no Parque das Nações. Não é à toa que se...
Muita terra, muita terra
Caminhar, observar as pessoas e a cidade. Procurar vida e beleza nos sítios mais improváveis. Ana Ribeiro Nel, enfermeira de profissão, já nos habituou a tudo isto nas suas crónicas para Artéria. Eis mais uma prova. Li há algum tempo um livro do Haruki Murakami1 que...
A notável família Bordalo Pinheiro: três gerações de grandes artistas de Lisboa
Manuel Bordalo Pinheiro, seus filhos Columbano Bordalo Pinheiro, Rafael Bordalo Pinheiro e Maria Augusta Bordalo Pinheiro, e ainda o seu neto, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro (filho de Rafael) são, incontestavelmente, cada um a seu modo, figuras incontornáveis da...
Um jardim subtropical aberto a todos
No ano em que se assinalam os 25 anos da Expo’98, o Artéria promoveu mais um passeio guiado no recinto da Exposição Internacional de Lisboa. A arquitecta paisagista Cristina Castel-Branco ajudou-nos a perceber o Jardim Garcia de Orta – e a compreender o tesouro que a...
Lisboa adentrada na alma
Víctor Mota, antropólogo e filósofo, publica a sua primeira crónica no Artéria. O grito histriónico do gato começa em casa. Não se cala, horas e horas uma gritaria que ecoava por toda a casa, como se ele quisesse não sei o quê, estava com o cio, isso é certo....
Memórias da Mouraria
Ana Maria Morais, lisboeta "desde há sessenta e alguns anos”, segundo palavras da própria, escreve para o Artéria um bonito texto sobre as suas memórias de infância, passadas na Mouraria dos anos 50 — bairro onde vivia a família do pai. Um tempo...