Ajude-nos a contar as narrativas da nossa Lisboa
O Artéria nasceu para dar a conhecer o que de melhor podem as pessoas fazer pelos bairros, ruas e freguesias onde habitam, quando para tal se mobilizam. Mas também evocar memórias. Melhor: é feito pelos cidadãos, coordenados por um jornalista. Passados sete meses de...
Descoberta
Os eléctricos de Lisboa
Quem o costuma ler no Artéria, sabe que o leitor Carlos Reis tem especial afeição pelos eléctricos da cidade. Já sobre eles escreveu dois inspirados textos. E outra das sua predileções, também já o pressentimos, é a fotografia. Em particular, a que tem Lisboa como motivo ou cenário. Justapondo tais afinidades electivas, apresenta-nos agora um portfólio com a algumas das fotos que foi captando dos eléctricos e ascensores da capital. Uma familiaridade que nunca cansa.
Um café adoçado com memórias
Um restaurante situado num grande centro comercial de Lisboa pode parecer lugar improvável para a realização de uma ação de cariz social. Mas esse é, precisamente, um dos pontos de encontro do Café Memória. Um projeto solidário destinado a ajudar pessoas com problemas de memória ou demência, bem como os respetivos familiares, amigos e cuidadores. Uma iniciativa baseada na participação de voluntários, dando assim uma resposta comunitária a um dos maiores problemas de saúde atuais. A chave é o poder da palavra e da empatia.
O lugar dos mortos também tem vida
Na entrada do Cemitério dos Prazeres, não há folhas no chão. Do lado direito o posto de segurança, do lado esquerdo a sala de espera. Em frente, um corredor largo encimado pela capela do cemitério.
O elegante silêncio das árvores de Lisboa (por entre o ruído e o betão)
Uma simples mas inteligente evocação fotográfica, e do respectivo enunciado, sobre a relação, nem sempre olhada com olhos de ver, que se estabelece entre as árvores da capital e o espaço urbano em que se inserem. Uma questão de perspectiva.
Cidade escrita: a Letreiro Galeria quer trazer de novo à luz os reclamos luminosos do passado
Na sua sempre culta e elegante escrita, Vítor Oliveira Jorge convida-nos desta vez a olharmos com atenção para os néons de estabelecimentos comerciais de Lisboa entretanto encerrados. Isto a propósito do trabalho de recolha e preservação feito por uma dupla de...
Há festa em Marvila
Marvila recebe, no próximo fim-de-semana (31 de Março e 1 de Abril), o festival Co.Cidades. Mais do que um festival de música (também há, música e petiscos) é um evento que tenta pensar o bairro e a cidade e que tem um cariz profundamente comunitário, parte integrante...
Krisna congrega os moradores de Campolide com as suas fotografias na montra
Os retratos tirados com os clientes e expostos na loja de ferragens da Rua de Campolide funcionam como prova maior de carinho de e para com uma lojista. Na verdade, tem sido mais do que isso. O que começou como uma brincadeira tornou-se na mais evidente demonstração de que os laços de amizade e vizinhança são ainda o sedimento da vida de bairro. Basta um sorriso e a vontade de trocar dois dedos de conversa.
Comunidade
AINDA HÁ TASCAS EM LISBOA?
As tascas sempre foram uma imagem de marca de Lisboa, algo que tem vindo a mudar nos últimos anos, com muitos destes restaurantes típicos a dar lugar a espaços mais modernos. Ou hotéis de charme. Mas ainda há quem resista, como a Tasca do Manel e o (renovado) O Velho Eurico. Mariana Carvalho e Nicole Gouveia, estudantes de Ciências da Comunicação da Autónoma, foram visitá-las.
‘O movimento é infinito, logo sermos um centro em movimento’
Na Rua dos Fanqueiros, em plena baixa lisboeta, reside o c.e.m – centro em movimento que, desde os anos 1990, se dedica ao estudo do corpo e do movimento, responsável por diversos programas de investigação, formação e iniciativas como o Festival Pedras – evento que tem ajudado a pensar a relação entre o corpo, a arte e a própria cidade. Estivemos à conversa com Sofia Neuparth (investigadora e diretora-fundadora da associação), que nos recebeu no emblemático estúdio branco, onde minutos antes dançava. Uma conversa sem pressas, com um olhar, linguagem e uma abordagem diferenciados — à medida do próprio c.e.m.
Perspectiva
O cachorro
Rita Sá Alves escreve sobre o carrocho quente (cachorro simples talvez seja mais correcto) essa especialidade em vias de extinção. Um tema que é também uma boa 'desculpa' para fazer uma viagem no tempo por Lisboa. Mas o que é que é feito do cachorro simples? Aquele...
A notável família Bordalo Pinheiro: três gerações de grandes artistas de Lisboa
Manuel Bordalo Pinheiro, seus filhos Columbano Bordalo Pinheiro, Rafael Bordalo Pinheiro e Maria Augusta Bordalo Pinheiro, e ainda o seu neto, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro (filho de Rafael) são, incontestavelmente, cada um a seu modo, figuras incontornáveis da...
Lisboa no seu contexto ambiental do Baixo Tejo…
Vista aérea do estuário do Tejo Quando se vem morar para um novo território, mal haja tempo, é crucial, para perceber onde estamos, começar por estudar a geologia, a geomorfologia, e em geral a geografia, a ecologia, enfim, as bases físicas e ambientais desse...
Uma pequena revolução
Ana Ribeiro Nel, enfermeira de profissão, apaixonada pela escrita e pela cidade, escreve sobre uma visita (marcante) ao Museu de Lisboa. Estamos em 2023 e vou escrever-vos um texto que demorei muito tempo a escrever, que corrigi diversas vezes. Porque esta parte...
Debate sobre os 25 anos da Expo’98 disponível em podcast
Fotografia: Joana Gonçalves Há 25 anos, a 22 de Maio, era inaugurada a Expo'98, evento que mudou a face oriental da cidade de Lisboa e marcou a História recente do país. Mais um motivo para ouvir o debate organizado pelo Artéria no final do mês de Abril, agora...
Sexto número do jornal Artéria nas bancas com o PÚBLICO deste sábado
O projecto de informação comunitária lançado pelo PÚBLICO em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa tem nova edição em papel — gratuita com o jornal de 24 de Junho, no distrito de Lisboa. É já este sábado que chega às bancas do distrito de Lisboa o sexto...
Iniciativas
Visita guiada pela biodiversidade do Vale do Jamor
O PÚBLICO e o Artéria convidam os leitores a participar numa visita guiada (e gratuita) pelo Vale do Jamor. Terá lugar a 3 de Junho — véspera da final da Taça de Portugal. No domingo de 4 de Junho quase todos os caminhos vão dar ao Estádio Nacional, palco da final da...
Aprender a mexer na terra e a plantar legumes no Bairro 2 de Maio
O vento frio e, a espaços, a chuva miudinha não foram suficientes para desmobilizarem a dezena de interessados que, na manhã deste sábado, se juntou no parque hortícola do Bairro 2 de Maio, na Ajuda. A sessão prática do workshop de agricultura urbana promovido pelo Artéria – projecto de jornalismo comunitário do PÚBLICO, apoiado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – revelou-se uma entusiástica jornada de aprendizagem e um abraço ao poder reconfortante do labor na terra. Durante três horas, e complementando o que se havia aprendido na sessão teórica de 3 de Dezembro, o monitor Sylvain Payon ensinou, através da demonstração, os rudimentos de como se deve trabalhar um terreno, limpando-o e preparando-o para o plantio de legumes e hortícolas. De seguida, os alunos – ou melhor, as alunas, pois contavam-se dez mulheres e uma criança – puderem experimentar como se semeiam alhos ou nabos. E, no final, ainda levaram chuchus e batatas doces. Ficou plantada a semente para voltar a mexer na terra.
Aprender a envelhecer nas grandes cidades
Lisboa foi palco da 4ª edição do Simpósio InterAções, que teve como tema “Envelhecer das Grandes Cidades”. Uma iniciativa organizada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa que nos mostrou, se dúvidas houvesse, a necessidade de olhar para o envelhecimento com outros...
Viver melhor em Lisboa começa no questionar “esta correria” e em abrandar
No sexto debate Artéria, houve consenso sobre a necessidade de desacelerar. A ideia que sobrou da conversa, moderada por Manuel Carvalho, director do PÚBLICO, é a de que andam todos a queixar-se de falta de tempo e de stress a mais, mas ninguém sabe como sair desta espiral viciosa. Se é verdade que há questões estruturais, relacionadas com o acesso a coisas tão vitais como a habitação e os transportes, a mudança principal talvez deva iniciar-se por pôr em causa o que move cada pessoa. É mesmo isto que queremos?
Podcasts
Almirante Reis, uma avenida por cumprir, Episódio 1 “A Herança de António Costa”
De avenida conhecida pelas más razões, a multicultural Almirante Reis passou a ser, em dez anos, o centro cosmopolita e o laboratório vibrante dos desafios sociais de Lisboa. O Artéria desceu-a e auscultou-a. Um retrato em cinco episódios. Sempre à sexta-feira.
Almirante Reis, uma avenida por cumprir, Episódio 2 “Arrumar uma avenida”
De avenida conhecida pelas más razões, a multicultural Almirante Reis passou a ser, em dez anos, o centro cosmopolita e o laboratório vibrante dos desafios sociais de Lisboa. O Artéria desceu-a e auscultou-a. Um retrato em cinco episódios. Sempre à sexta-feira.
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