“A Orquestra Geração é uma família”

Um projeto, uma partilha, um legado deixado entre professores e alunos. A Orquestra Geração chega até 2000 crianças e jovens, entre os seis e os 20 anos, em várias escolas do país, sobretudo na região de Lisboa. Ao longo de 15 anos, muitos encontraram aqui uma família e uma paixão: a música. Para além de formar profissionais, formam pessoas.

Fotografar Lisboa: refletindo sobre muitas (im)possibilidades

Fotografia: Vítor Oliveira Jorge A fotografia é uma das formas que temos de lutar contra a decadência e a morte que o tempo inevitavelmente traz a tudo o que é humano, e a cada um de nós enquanto indivíduos.  A sua descoberta no século XIX e agora a sua...

Um ano de Artéria 

O Artéria está de parabéns. Parece que foi ontem, a verdade é que este projecto de jornalismo comunitário promovido pelo Público e apoiado pela Santa Casa de Lisboa, acaba de cumprir um ano de vida.

A arte de encurtar distâncias

Adão Conde, artista, ilustrador e colaborador habitual do Artéria, dá conta (na primeira pessoa) do projecto solidário que levou a cabo no Bairro do Casalinho da Ajuda. A arte e o desenho como forma de encurtar distâncias. Tudo começou no final do ano passado, quando...

O romance

Rita Sá Alves volta a escrever para o Artéria, desta feira sobre as histórias (de amor) que se colam a nós quando apanhamos o autocarro, o eléctrico ou o metro. Vale a pena andar nos transportes públicos em Lisboa. Por vezes fila, por vezes apertados, mas nem sempre....

Descoberta

Os eléctricos de Lisboa

Quem o costuma ler no Artéria, sabe que o leitor Carlos Reis tem especial afeição pelos eléctricos da cidade. Já sobre eles escreveu dois inspirados textos. E outra das sua predileções, também já o pressentimos, é a fotografia. Em particular, a que tem Lisboa como motivo ou cenário. Justapondo tais afinidades electivas, apresenta-nos agora um portfólio com a algumas das fotos que foi captando dos eléctricos e ascensores da capital. Uma familiaridade que nunca cansa.

Um café adoçado com memórias

Um restaurante situado num grande centro comercial de Lisboa pode parecer lugar improvável para a realização de uma ação de cariz social. Mas esse é, precisamente, um dos pontos de encontro do Café Memória. Um projeto solidário destinado a ajudar pessoas com problemas de memória ou demência, bem como os respetivos familiares, amigos e cuidadores. Uma iniciativa baseada na participação de voluntários, dando assim uma resposta comunitária a um dos maiores problemas de saúde atuais. A chave é o poder da palavra e da empatia.

Os jardins de Lisboa (Portfólio)

Carlos Reis, amante de Lisboa e de fotografia, foi ao baú buscar mais uma série de imagens para oferecer aos leitores e leitoras do Artéria. Desta feita, ‘sobre’ os jardins da cidade.

Há festa em Marvila

Marvila recebe, no próximo fim-de-semana (31 de Março e 1 de Abril), o festival Co.Cidades. Mais do que um festival de música (também há, música e petiscos) é um evento que tenta pensar o bairro e a cidade e que tem um cariz profundamente comunitário, parte integrante...

Krisna congrega os moradores de Campolide com as suas fotografias na montra

Os retratos tirados com os clientes e expostos na loja de ferragens da Rua de Campolide funcionam como prova maior de carinho de e para com uma lojista. Na verdade, tem sido mais do que isso. O que começou como uma brincadeira tornou-se na mais evidente demonstração de que os laços de amizade e vizinhança são ainda o sedimento da vida de bairro. Basta um sorriso e a vontade de trocar dois dedos de conversa.

Comunidade

AINDA HÁ TASCAS EM LISBOA?

AINDA HÁ TASCAS EM LISBOA?

As tascas sempre foram uma imagem de marca de Lisboa, algo que tem vindo a mudar nos últimos anos, com muitos destes restaurantes típicos a dar lugar a espaços mais modernos. Ou hotéis de charme. Mas ainda há quem resista, como a Tasca do Manel e o (renovado) O Velho Eurico. Mariana Carvalho e Nicole Gouveia, estudantes de Ciências da Comunicação da Autónoma, foram visitá-las.

‘O movimento é infinito,                                                     logo sermos um centro em movimento’

‘O movimento é infinito, logo sermos um centro em movimento’

Na Rua dos Fanqueiros, em plena baixa lisboeta, reside o c.e.m – centro em movimento que, desde os anos 1990, se dedica ao estudo do corpo e do movimento, responsável por diversos programas de investigação, formação e iniciativas como o Festival Pedras – evento que tem ajudado a pensar a relação entre o corpo, a arte e a própria cidade. Estivemos à conversa com Sofia Neuparth (investigadora e diretora-fundadora da associação), que nos recebeu no emblemático estúdio branco, onde minutos antes dançava. Uma conversa sem pressas, com um olhar, linguagem e uma abordagem diferenciados — à medida do próprio c.e.m.

Perspectiva

O cachorro

Rita Sá Alves escreve sobre o carrocho quente (cachorro simples talvez seja mais correcto) essa especialidade em vias de extinção. Um tema que é também uma boa 'desculpa' para fazer uma viagem no tempo por Lisboa. Mas o que é que é feito do cachorro simples? Aquele...

Lisboa no seu contexto ambiental do Baixo Tejo…

Lisboa no seu contexto ambiental do Baixo Tejo…

Vista aérea do estuário do Tejo Quando se vem morar para um novo território, mal haja tempo, é crucial, para perceber onde estamos, começar por estudar a geologia, a geomorfologia, e em geral a geografia, a ecologia, enfim, as bases físicas e ambientais desse...

Uma pequena revolução

Uma pequena revolução

Ana Ribeiro Nel, enfermeira de profissão, apaixonada pela escrita e pela cidade, escreve sobre uma visita (marcante) ao Museu de Lisboa.  Estamos em 2023 e vou escrever-vos um texto que demorei muito tempo a escrever, que corrigi diversas vezes. Porque esta parte...

Iniciativas

Aprender a mexer na terra e a plantar legumes no Bairro 2 de Maio

Aprender a mexer na terra e a plantar legumes no Bairro 2 de Maio

O vento frio e, a espaços, a chuva miudinha não foram suficientes para desmobilizarem a dezena de interessados que, na manhã deste sábado, se juntou no parque hortícola do Bairro 2 de Maio, na Ajuda. A sessão prática do workshop de agricultura urbana promovido pelo Artéria – projecto de jornalismo comunitário do PÚBLICO, apoiado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa – revelou-se uma entusiástica jornada de aprendizagem e um abraço ao poder reconfortante do labor na terra. Durante três horas, e complementando o que se havia aprendido na sessão teórica de 3 de Dezembro, o monitor Sylvain Payon ensinou, através da demonstração, os rudimentos de como se deve trabalhar um terreno, limpando-o e preparando-o para o plantio de legumes e hortícolas. De seguida, os alunos – ou melhor, as alunas, pois contavam-se dez mulheres e uma criança – puderem experimentar como se semeiam alhos ou nabos. E, no final, ainda levaram chuchus e batatas doces. Ficou plantada a semente para voltar a mexer na terra.

Aprender a envelhecer nas grandes cidades 

Aprender a envelhecer nas grandes cidades 

Lisboa foi palco da 4ª edição do Simpósio InterAções, que teve como tema “Envelhecer das Grandes Cidades”. Uma iniciativa organizada pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa que nos mostrou, se dúvidas houvesse, a necessidade de olhar para o envelhecimento com outros...

Viver melhor em Lisboa começa no questionar “esta correria” e em abrandar

Viver melhor em Lisboa começa no questionar “esta correria” e em abrandar

No sexto debate Artéria, houve consenso sobre a necessidade de desacelerar. A ideia que sobrou da conversa, moderada por Manuel Carvalho, director do PÚBLICO, é a de que andam todos a queixar-se de falta de tempo e de stress a mais, mas ninguém sabe como sair desta espiral viciosa. Se é verdade que há questões estruturais, relacionadas com o acesso a coisas tão vitais como a habitação e os transportes, a mudança principal talvez deva iniciar-se por pôr em causa o que move cada pessoa. É mesmo isto que queremos?

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