"Praça do Comércio" (1989). Reprodução autorizada pela família de Manuel Amado. A ideia que temos sobre uma cidade é estabelecida, não só a partir das representações mentais que vamos construindo pelo nosso contacto directo com ela, como ainda pela observação de...
Crónica 0
À segunda Feira foi de vez
Tinta por uma linha. A quinta crónica de Francisco Mouta Rúbio, acompanhada pela ilustração do artista Dualgo. Pelas questões crónicas de Lisboa, que me sobressaltam quinzenalmente o espírito literário — por vezes, um título, outras tantas, um tema, que se desenrola...
Deambulações de um futuro arqueólogo pela cidade de Lisboa
Mais um precioso exercício de memória pela mão do leitor Vítor Oliveira Jorge. Desta vez, dando conta de como era a vida de um estudante universitário, em Lisboa, na viragem da década de 60 para a de 70. E dos percursos físicos e afectivos que tal vida acarretava....
Uma viagem de eléctrico até “Algés Quibir”
Uma rememoração quase em fluxo de consciência, feita por um leitor do Artéria, sobre como era o percurso do elétrico 15 noutras épocas. Libérrimas evocações de há muito, muito tempo. Tanto que ainda se podia realizar o percurso até Algés numa carruagem de um modelo...
a gosto
Tinta por uma linha. A quarta crónica de Francisco Mouta Rúbio, acompanhada pela ilustração do artista Dualgo. Termina a altura do ano em que vivo preocupado. Agosto. Acordo na Penha com um despertar de aldeia sem o galo a cantar, apenas um leve murmurar de um pneu ao...
O tombo
Tinta por uma linha. A terceira crónica de Francisco Mouta Rúbio, acompanhada pela ilustração do artista Dualgo. Ontem vi Aquela Senhora tombar. No passeio concreto, moderno e rebaixado, no início do meu dia tranquilo e solarengo ouvi, ai ai ai, e depois ela tombou....
O eléctrico vinte e oito
Decidi apanhá-lo. Ao 28. Trata-se de uma expedição de que sempre gosto e que há muito não fazia. Deixo o meu carro na Graça, dirijo-me à paragem, pergunto delicadamente a um senhor de certa idade se dali os eléctricos vão até à Estrela. Que sim senhor, mas olhe, tenha...
Dois jardins em Lisboa
Um emotivo desfiar das memórias de um homem de 74 anos sobre as suas deambulações, em tempos de criança e de juventude, por dois dos mais icónicos jardins de Lisboa, o da Parada, em Campo de Ourique, e o da Estrela. Ou outra forma de contar como era a vida na cidade...
Realmente é preciso ser-se snob para
Tinta por uma linha. A segunda crónica de Francisco Mouta Rúbio, acompanhada pela ilustração do artista Dualgo. Segundo reza a crónica, há por Lisboa uma gente de olhar desarrumado, rabiscando anotações de duvidosa qualidade, sobre tudo o que a rodeia. Gente que...