Não é muito comum, no nosso país, alguém ter sido ministro e acabar por se converter numa figura consensual. Mas foi isso que sucedeu a Gonçallo Ribeiro Telles, que nos deixou há quase dois anos. Todos lhe reconhecem um papel central na arquitectura paisagista e na...
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Clube de Leitura Portátil
Tinta por uma linha. A sétima crónica de Francisco Mouta Rúbio, acompanhada pela ilustração do artista Dualgo. A necessidade higiénica de um passeio cospe-me para fora do refúgio protegido. Antes de me afastar da teia que entreteço entre manuais de literatura (apenas...
A Porta e o Frontão Arte Nova do Nº 20 da Rua Carvalho Araújo
Ao caminhar pela cidade, deparamo-nos muitas vezes com edifícios antigos que, não sendo extraordinários, chamam a atenção por um pormenor. Concedendo-lhes um pouco de tempo para conhecermos a sua história, apercebemo-nos que são, afinal, como os anónimos com quem nos...
Aeroportos, aviões e outras elevações
O sobrevoo de Lisboa por aviões comerciais tem sido uma constante nas últimas décadas. Difícil, por isso, não os associar à cidade. Mesmo que, devido ao ruído, à poluição e à insegurança, sejam fonte de constante irritação. Não a ofuscando, de todo, o leitor Vítor...
Contentores de lixo de 120 litros: pequenos gestos de bondade entre vizinhos
Na cidade, o bom vizinho não é aquele que oferece couves ou ovos, como no campo, mas aquele que nos deixa usar o contentor de lixo do seu prédio. Uma bem-humorada diatribe da leitora Sofia Tomás sobre uma das mais comuns irritações do quotidiano lisboeta. Existe um...
A propósito de Francisco de Holanda e…da “fábrica que falece à cidade de Lisboa”
Medo das alturas? Talvez. Mas sobretudo “pequenez de vistas”, sustenta o leitor Vítor Oliveira Jorge, numa informada digressão retórica sobre as razões de Lisboa e do país, em geral, nunca terem mostrado apetência por construção de cariz monumental. Apesar da tão...
Carta à minha Senhoria
Tinta por uma linha. A sexta crónica de Francisco Mouta Rúbio, acompanhada pela ilustração do artista Dualgo. Estimada Senhoria, Escrevo-lhe apenas para gravar uma quantas memórias deste oriente cada vez mais central. Começo por agradecer-lhe o magro aumento de renda...
As escadas do metropolitano
Uma crónica de uma leitora do Artéria sobre o que, perante a azáfama quotidiana na cidade, muitas vezes se nos escapa. Ou, dito de outra forma, uma breve meditação a propósito de coisas que, parecendo carecer de motivo óbvio para prenderem o nosso olhar sempre...
Algumas soluções e propostas para melhorar o “Na Minha Rua”
A participação dos cidadãos na resolução dos problemas da sua comunidade também é feita de gestos tão elementares como denunciar buracos no pavimento ou candeeiros que não funcionam. O problema é quando os canais criados pela autoridades para o fazer, como o “Na Minha...