Descoberta

Todas as coisas estimulantes e curiosas da capital portuguesa que possam merecer a atenção dos voluntários do Artéria são aqui contadas. A forma privilegiada de o fazer é a reportagem, seja em texto ou em imagens.

Sombras de Lisboa

Sombras de Lisboa

Um dia, perante uma fotografia de acaso, comecei a pensar em sombras… Na verdade elas fazem parte da luz – ou melhor, da não luz – e afinal só existem porque (ou quando) há luz. Podem ser grotescas, semelhantes ao original, diferentes ou levemente desfasadas – tudo...

A luz de Lisboa

A luz de Lisboa

Foi num dia em Milão, há muitos anos, algures no Verão. Eu e o meu irmão – há anos refugiado político e fugido da guerra das colónias – passeávamos por aquela “sua” cidade de momento, quando ele me confidenciou, com alguma nostalgia: “- Vês o céu azul de Milão, neste...

Um café adoçado com memórias

Um café adoçado com memórias

É o primeiro dia do mês, 9h da manhã de sábado. As ruas estão calmas e já se sente uma brisa fresca. Quem está habituado a vir fazer compras ao Centro Comercial Colombo estranha rapidamente o ambiente calmo e silencioso desta manhã, pois as lojas só abrem às 10 ou 11...

O lugar dos mortos também tem vida

O lugar dos mortos também tem vida

Quem cuida de quem já partiu? Quem carrega as urnas até à terra? Quem acorda todos os dias para encarar a morte? João Ribeiro da Fonseca é o encarregado do cemitério. Trabalha nos Prazeres há 46 anos. “Tenho 65 anos e escolhi esta profissão depois do 25 de Abril,...

A mudança de pele da Rua de Arroios

A mudança de pele da Rua de Arroios

Fotografias: Daniel Rocha O nome da rua vem dos cursos de água que corriam por aquelas férteis terras agrícolas (com “arvoredos murmurosos e relvas fofas”, refere Eça de Queiroz n’O Primo Basílio, em 1878) e hortas abundantes cuidadas pelos frades e freiras dos...

O facto é que há poesia em Lisboa

O facto é que há poesia em Lisboa

A primeira vez que visitei Lisboa, as palavras ‘pura poesia’ ficaram na minha memória. Via-as de todo lado, pintadas em paredes, escritas em vários tamanhos, mas sempre com a mesma fonte elegante. Hoje sei que era o trabalho de um artista brasileiro com nome de Pura...

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