Ana Ribeiro Nel, enfermeira de profissão e colaboradora residente do Artéria (autora da crónica A Cidade Como Nós) escreve sobre os jardins da Fundação Calouste Gulbenkian, um oásis (ou aldeia) dentro da cidade. Fui à Fundação Calouste Gulbenkian. Entrei no...
Perspectiva 4
Vila Aspera: a última das Quintas do Vale do Areeiro
As vilas operárias já foram (ainda são?) uma das imagens de marca de Lisboa. Rui Martins, activista e dirigente associativo, fundador do colectivo Vizinhos do Areeiro, escreve sobre a Vila Aspera, que, apesar de muito degradada, continua a existir e...
Um pátio alfacinha em Santos
Ilustração: Sofia Tomás As relações de vizinhança numa cidade têm muito que se lhe diga. Sobretudo num local com características tão particulares como as de uma antiga vila operária lisboeta. A leitora Sofia Tomás recorda nesta crónica deliciosa e bem-humorada os...
Cidade velha, ano novo e tudo igual
Tinta por uma linha. A décima terceira crónica de Francisco Mouta Rúbio, acompanhada pela ilustração do artista dualgo. 1. Lisboa, 1 de janeiro de 2062. Bons tempos os idos em que se dizia catástrofe e a cidade amparada neste oceano, mergulhada no próprio Tejo,...
A fotografia, uma revelação
Fotografias: Carlos Reis Passei anos a fotografar “da velha maneira”. Tenho-lhe saudades e gostava que isso continuasse, especialmente no preto e branco. Custou-me a habituar a esta “marmelada electrónica”. Como alguém disse uma vez, uma amiga que também gosta de...
A “hora parada”: passeando na Lisboa de Botelho
"Ramalhete de Lisboa", Carlos Botelho, 1935 Apesar de confessar não pretender ser erudito, o leitor Vítor Oliveira Jorge entrega-nos mais um texto pleno de conhecimento e de sensibilidade. Desta feita, e já depois de nos ter lembrado a grandeza da obra do pintor...
Carta à minha Senhoria
Tinta por uma linha. A sexta crónica de Francisco Mouta Rúbio, acompanhada pela ilustração do artista Dualgo. Estimada Senhoria, Escrevo-lhe apenas para gravar uma quantas memórias deste oriente cada vez mais central. Começo por agradecer-lhe o magro aumento de renda...
Manuel Amado, amante de Lisboa
"Praça do Comércio" (1989). Reprodução autorizada pela família de Manuel Amado. A ideia que temos sobre uma cidade é estabelecida, não só a partir das representações mentais que vamos construindo pelo nosso contacto directo com ela, como ainda pela observação de...
O eléctrico vinte e oito
Decidi apanhá-lo. Ao 28. Trata-se de uma expedição de que sempre gosto e que há muito não fazia. Deixo o meu carro na Graça, dirijo-me à paragem, pergunto delicadamente a um senhor de certa idade se dali os eléctricos vão até à Estrela. Que sim senhor, mas olhe, tenha...